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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

RELATÓRIO DO LIVRO A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER TRÊS ARTIGOS QUE SE COMPLETAM

  
RELATÓRIO DO LIVRO A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER TRÊS ARTIGOS QUE SE COMPLETAM

Freire, Paulo, 1921 –  A importância do ato de ler: em três artigos que se completam / Paulo Freire. –São Paulo: Autores Associados: Cortez, 2011. (Coleção questões da nossa época ;v.22)

Durante o seminário do livro A importância do ato de ler: em três artigos que se completam de Paulo Freire, realizado no dia 04/04/2014. A professora pediu para a turma se organizasse em círculo para começar o seminário, sendo que duas meninas controlavam o tempo e as inscrições e assim conforme eram realizadas as inscrições começou as discussões entre as alunas da pedagogia 2012.
O seminário foi aberto por uma aluna da turma contando sobre a obra e vida do autor e também mostrou um folder com várias obras do autor. Paulo Freire é um educador muito conhecido pelo seu método de alfabetização, contribuindo aos professores uma reflexão sobre sua prática pedagógica usada atualmente nos espaços de educação.
Paulo Régis Neves Freire nasceu em 19/9/1921 em Recife. E como o livro contava que ele foi alfabetizado pela mãe que o ensina a escrever com galhos de arvores no quintal da casa da família. Estudou Direito na Faculdade de Direito do Recife, casou-se com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira e teve cinco filhos. Trabalhou como professor foi convidado para coordenar o Programa Nacional de Alfabetização e assim também foi chamado para ser secretário Municipal de Educação. Depois começou assessorar projetos culturais na América Latina e África. Paulo Freire morreu de infarto, em 02/05/1997, na cidade de São Paulo. Sua principal obra é Pedagogia do Oprimido, lançada em 1969, na qual está detalhado o método de alfabetização de adultos de Paulo Freire.
No início uma estudante da pedagogia fez uma introdução, um pequeno resumo do que o autor apresenta na obra. Comentou que o livro, é apresentado em uma palestra sobre a alfabetização de adultos e de bibliotecas populares, que o autor fala da importância da leitura na alfabetização, para as crianças e jovens terem um senso crítico diante da sociedade. Discutindo suas experiências com alfabetização na República Democrática de São Tomé e Príncipe.  
O primeiro tema colocado em discussão foi que a leitura do mundo é anterior à leitura da palavra, que a leitura tem que vir da cultura da criança das experiências dela das suas curiosidades e imaginações o professor precisa trabalhar com vários gêneros textuais e colocar em prática a importância de se fazer uma leitura crítica levando o aluno gostar do que lê e saber interpretar o que está escrito.
As alunas comentaram que o professor se acomoda com o ba, be, bi, bo, bu e diz que não há outra forma de ensinar mas como o autor Paulo Freire coloca, a ortografia não foi reduzida, a partir dos textos escritos e  pelas leitura feitas é possível trabalhar as normas gramaticais com as escritas dos próprios alunos. Eles não tinham que fazer uma decoreba memorizar mecanicamente, mas aprendiam o significado de cada conteúdo aprendido. Como Paulo Freire afirma:
[...] A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da       expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre  o alfabetizando. Aí ele tem um momento de sua tarefa criadora.
Também foi comentado um exemplo que o autor cita o tijolo o que representava esse objeto para a sociedade? O que significa? O que pensamos em falar no tijolo? Que nós como professores devemos fazer uma reflexão sobre esse assunto, pensar em como podemos desafiar os educandos para instigar os questionamentos os interesse deles pela pesquisa e uma leitura do objeto. Porque para os alunos de classe média alta pode ter um significado diferente do que pelas crianças menos privilegiadas.
Como diz o autor não existe separar política da educação por um lado uma educação que luta por uma sociedade mais justa uma educação de igual para todos e de outro lado uma política educativa com práticas sem sentido que as escolas só permitem uma educação para as pessoas ricas enquanto isso os pobres ficam fora de tudo e não podem se defender por que não entendem as leis não tiveram acesso a uma leitura necessária para serem cidadãos críticos para defenderem seus ideais.
A Professora colocou vários pontos importantes como a relação de poder, o ser humano na educação tem que participar que o professor tem que ter um objetivo uma intenção. Como posso fazer um aluno crítico se eu não sei ser crítico, que um ato político é ideologia, se eu penso que ele é pobre não vou fazer nada, se todo mundo tem que fazer igual e se não fizer reprova e é deixado de lado a nossa ação é uma ato político, mas conhecer o caso se posicionar fazer algo por esse educando é um ato de libertação.
A Professora também falou que autoridade é você conquistar a turma e autoritarismo é ser um sargento as crianças só tenham a obedecer é você passar o conhecimento, mas não aprender junto com eles. Que a gente fica falando, falando  mas no momento que tem que impor ele fica perverso tão severo que nem precisa falar só de olhar a criança já estremeceu.
Que a própria linguagem precisa ser simples e não simplista, não vou falar difícil por que as crianças pobres ele não aprendem muito. A linguagem simples é a linguagem que eu vou falar com meu aluno e ele vai entender e a simplista vai banalizar a linguagem com meu aluno. Falar com os alunos e não falar para os alunos.
As alunas falaram sobre a biblioteca popular, que são os textos construídos por jovens com base no contexto que vivem como o autor coloca que antes era muito raro as classes populares escreverem textos que agora desde a alfabetização é muito importante que eles comecem a escrever e assim formar uma biblioteca popular com vários textos de diversas culturas e vários conhecimentos.
Com a leitura desse livro me fez entender o que na verdade é um ato político, e que devemos ser educadores críticos para formar nossos alunos críticos e criar cidadãos com mentes abertas fazendo leituras críticas necessárias para uma participação na sociedade, pois quanto mais conhecimento, mais pessoas vão saber enfrentar o domínio econômico, social e cultural.

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