RELATÓRIO
DO LIVRO A IMPORTÂNCIA DO ATO DE LER TRÊS ARTIGOS QUE SE COMPLETAM
Freire, Paulo, 1921 – A
importância do ato de ler: em três artigos que se completam / Paulo Freire.
–São Paulo: Autores Associados: Cortez, 2011. (Coleção questões da nossa época
;v.22)
Durante o seminário do livro A importância do ato de ler: em
três artigos que se completam de Paulo Freire, realizado no dia 04/04/2014. A
professora pediu para a turma se organizasse em círculo para começar o
seminário, sendo que duas meninas controlavam o tempo e as inscrições e assim
conforme eram realizadas as inscrições começou as discussões entre as alunas da
pedagogia 2012.
O seminário foi aberto por uma aluna da turma contando sobre a obra e vida do autor e também mostrou um folder
com várias obras do autor. Paulo Freire é um educador muito conhecido pelo seu
método de alfabetização, contribuindo aos professores uma reflexão sobre sua
prática pedagógica usada atualmente nos espaços de educação.
Paulo Régis Neves Freire
nasceu em 19/9/1921 em Recife. E como o livro contava que ele foi alfabetizado
pela mãe que o ensina a escrever com galhos de arvores no quintal da casa da
família. Estudou Direito na Faculdade de Direito do Recife, casou-se com a
professora primária Elza Maia Costa Oliveira e teve cinco filhos. Trabalhou
como professor foi convidado para coordenar o Programa Nacional de
Alfabetização e assim também foi chamado para ser secretário Municipal de
Educação. Depois começou assessorar projetos culturais na América Latina e
África. Paulo Freire morreu de infarto, em 02/05/1997, na cidade de São Paulo. Sua
principal obra é Pedagogia do Oprimido, lançada em 1969, na qual está detalhado
o método de alfabetização de adultos de Paulo Freire.
No início uma estudante da pedagogia fez uma
introdução, um pequeno resumo do que o autor apresenta na obra. Comentou que o livro, é apresentado em uma palestra sobre a
alfabetização de adultos e de bibliotecas populares, que o autor fala da
importância da leitura na alfabetização, para as crianças e jovens terem um
senso crítico diante da sociedade. Discutindo suas experiências com
alfabetização na República Democrática de São Tomé e Príncipe.
O primeiro tema colocado em
discussão foi que a leitura do mundo é anterior à leitura da palavra, que a
leitura tem que vir da cultura da criança das experiências dela das suas
curiosidades e imaginações o professor precisa trabalhar com vários gêneros
textuais e colocar em prática a importância de se fazer uma leitura crítica levando
o aluno gostar do que lê e saber interpretar o que está escrito.
As alunas comentaram que o
professor se acomoda com o ba, be, bi, bo, bu e diz que não há outra forma de
ensinar mas como o autor Paulo Freire coloca, a ortografia não foi reduzida, a partir
dos textos escritos e pelas leitura
feitas é possível trabalhar as normas gramaticais com as escritas dos próprios
alunos. Eles não tinham que fazer uma decoreba memorizar mecanicamente, mas
aprendiam o significado de cada conteúdo aprendido. Como Paulo Freire afirma:
[...] A alfabetização é a criação ou a montagem da expressão escrita da expressão oral. Esta montagem não pode ser feita pelo educador para ou sobre o alfabetizando. Aí ele tem um momento de sua tarefa criadora.
Também foi comentado
um exemplo que o autor cita o tijolo o que representava esse objeto para a
sociedade? O que significa? O que pensamos em falar no tijolo? Que nós como
professores devemos fazer uma reflexão sobre esse assunto, pensar em como
podemos desafiar os educandos para instigar os questionamentos os interesse
deles pela pesquisa e uma leitura do objeto. Porque para os alunos de classe
média alta pode ter um significado diferente do que pelas crianças menos
privilegiadas.
Como diz o autor não existe separar política da educação
por um lado uma educação que luta por uma sociedade mais justa uma educação de
igual para todos e de outro lado uma política educativa com práticas sem
sentido que as escolas só permitem uma educação para as pessoas ricas enquanto
isso os pobres ficam fora de tudo e não podem se defender por que não entendem
as leis não tiveram acesso a uma leitura necessária para serem cidadãos
críticos para defenderem seus ideais.
A Professora colocou vários pontos importantes
como a relação de poder, o ser humano na educação tem que participar que o
professor tem que ter um objetivo uma intenção. Como posso fazer um aluno
crítico se eu não sei ser crítico, que um ato político é ideologia, se eu penso
que ele é pobre não vou fazer nada, se todo mundo tem que fazer igual e se não
fizer reprova e é deixado de lado a nossa ação é uma ato político, mas conhecer
o caso se posicionar fazer algo por esse educando é um ato de libertação.
A Professora também falou que autoridade é você
conquistar a turma e autoritarismo é ser um sargento as crianças só tenham a
obedecer é você passar o conhecimento, mas não aprender junto com eles. Que a
gente fica falando, falando mas no
momento que tem que impor ele fica perverso tão severo que nem precisa falar só
de olhar a criança já estremeceu.
Que a própria linguagem precisa ser simples e não
simplista, não vou falar difícil por que as crianças pobres ele não aprendem
muito. A linguagem simples é a linguagem que eu vou falar com meu aluno e ele
vai entender e a simplista vai banalizar a linguagem com meu aluno. Falar com
os alunos e não falar para os alunos.
As alunas falaram sobre a biblioteca popular, que são os
textos construídos por jovens com base no contexto que vivem como o autor
coloca que antes era muito raro as classes populares escreverem textos que
agora desde a alfabetização é muito importante que eles comecem a escrever e
assim formar uma biblioteca popular com vários textos de diversas culturas e
vários conhecimentos.
Com a leitura desse livro me
fez entender o que na verdade é um ato político, e que devemos ser educadores
críticos para formar nossos alunos críticos e criar cidadãos com mentes abertas
fazendo leituras críticas necessárias para uma participação na sociedade, pois
quanto mais conhecimento, mais pessoas vão saber enfrentar o domínio econômico,
social e cultural.
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